sexta-feira, 25 de junho de 2010

A MOURA TORTA


Era uma vez um rei chamado Massad, que governava um país extenso e cheio de fartura. Esse rei tinha apenas um filho, cha­mado Anuar, um príncipe virtuoso e de bom coração.
Quando Massad morreu, Anuar o suce­deu no trono, governando, desde o início, com sabedoria e justiça. E o povo, que já o estimava sinceramente, passou a amá-lo e respeitá-lo ainda mais.
Um único problema, entretanto, afligia Anuar: passado o período de um ano, que se guardava como luto pela morte do rei ante­rior, as leis do país exigiam que o novo rei se casasse tantas vezes quantas fossem ne­cessárias, até que tivesse um filho para ser o futuro soberano. Mas Anuar não gostava de nenhuma mulher, nem acreditava que pudes­se amar uma pessoa.
Os conselheiros da coroa, com medo de que Anuar perdesse o trono, começaram a procurar-lhe pretendentes entre as princesas de outros países. Viviam a enaltecer a beleza e as virtudes dessas moças, mas o rei nem sequer ouvia as descrições que eles faziam.
Anuar tinha o hábito de todos os dias pas­sear incógnito pelas terras do reino, para poder conversar com os súditos e saber quais eram suas reais necessidades. Um dia, quan­do dava um de seus passeios habituais, che­gou às margens de um rio, onde avistou, sen­tada à sombra de uma árvore frondosa, uma jovem de radiante formosura.
Ao vê-la, o coração de Anuar começou a bater mais forte, e ele imediatamente descobriu que, pela primeira vez na vida, estava apaixonado. Tentando disfarçar a emoção, dirigiu-se à jovem e, depois de revelar sua Verdadeira identidade, pediu-a em casamen­to. O rosto da moça, que estava melancólico, :;

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A EPIDEMIA DO SUOR INGLÊS

O suor inglês conhecido como sudor anglicu, atacou a Inglaterra cinco vezes. Foi uma epidemia devastadora que entre 1485 e 1551 matou 3 milhões de pessoas.



A epidemia sempre vinha no verão, o suor matava em até 24hrs, as vezes em apenas 3hrs.



O relato feito pelo italiano Polydore Vergílio em 1485, um dos primeiros conhecidos da doença, é assustador:



“Em 1485 uma nova doença atingiu todo o reino…uma pestilência de fato horrível…repentinamente um suor fatal ataca o corpo, devastando-o com dores na cabeça e no estômago agravadas pela terrível sensação de calor. Em decorrência disso, os pacientes retiravam tudo o que os cobria; se estivessem vestidos, arrancavam as roupas, os sedentos bebiam água, outros sofriam dessa febre fétida provocada pelo suor, que exalava um odor insuportável…todos morriam imediatamente ou pouco tempo depois do suor começar; de tal modo, que um em cada centena escapava”.


O relato do médico real John Caius, feito em 1552, logo após a última epidemia, é mais técnico, mas nem por isso menos assombroso;



“Primeiro a dor nas costas e nos ombros, dor nas extremidades, como braços e pernas, com ardor ou espasmo, como se apresentava em alguns pacientes. No segundo momento apareciam as dores no fígado e nas proximidades do estômago. Na terceira fase surgia uma dor de cabeça acompanhada de insanidade. Na quarta, o sofrimento do coração…pacientes respirando aceleradamente e com dificuldade…com a voz ofegante e lamuriosa…não resistiam mais do que um dia.”



Os tratamentos eram inúteis, as pessoas chegaram a "conclusão" que para salvar a pessoa, tinha que faze-la suar ainda mais para "expulsar" a doença. Com isso quando alguém apresentava o primeiro sintoma era coberto por roupas, mantas e cobertores. Em pouco tempo a pessoa tinha febre, muito suor e morria. Os familiares achavam que não tinham começado o "tratamento" a tempo.Lutero foi um dos poucos que contraiu a estranha doença e sobreviveu em 1529Em 1551 a doença desapareceu tão misteriosamente quanto havia se iniciado...

SÃO CIPRIANO


Filho de pais pagãos e muito ricos, nasceu em 250 d.C. na Antioquia, região situada entre a Síria e a Arábia, pertencente ao governo da Fenícia. Desde a infância, Cipriano foi induzido aos estudos da feitiçaria e das ciências ocultas como a alquimia, astrologia, adivinhação e as diversas modalidades de magia.
Após muito tempo viajando pelo Egito, Grécia e outros países aperfeiçoando seus conhecimentos, aos trinta anos de idade Cipriano chega à Babilônia a fim de conhecer a cultura ocultista dos Caldeus. Foi nesta época que encontrou a bruxa Évora, onde teve a oportunidade de intensificar seus estudos e aprimorar a técnica da premonição. Évora morreu em avançada idade, mas deixou seus manuscritos para Cipriano, dos quais foram de grande proveito.
Assim, o feiticeiro dedicou-se arduamente, e logo se tornou conhecido, respeitado e temido por onde passava.A CONVERSÃO CRISTÃVivia em Antioquia a bela e rica donzela Justina. Seu pai Edeso e sua mãe Cledonia, a educaram nas tradições pagãs. Porém, ouvindo as pregações do diácono Prailo, Justina converteu-se ao cristianismo, dedicando sua vida as orações, consagrando e preservando sua virgindade.
Um jovem rico chamado Aglaide apaixonou-se por Justina. Os pais da donzela (também convertidos à fé Cristã) concederam-na por esposa. Porém, Justina não aceitou casar-se. Aglaide recorreu a Cipriano para que o feiticeiro aplicasse seu poder, de modo que a donzela abandonasse a fé e se entregasse ao matrimônio.
Cipriano investiu a tentação demoníaca sobre Justina. Fez uso de um pó que despertaria a luxúria, ofereceu sacrifícios e empregou diversas obras malignas. Mas não obteve resultado, pois Justina defendia-se com orações e o Sinal da Cruz.
A ineficácia dos feitiços fez com que Cipriano se desiludisse profundamente perante sua fé e se voltasse contra o demônio. Influenciado por um amigo cristão de nome Eusébio, o bruxo converteu-se ao cristianismo, chegando a queimar seus manuscritos de feitiçaria e distribuir seus bens entre os pobres.
A MORTE
As notícias da conversão e das obras cristãs de Cipriano e Justina, chegaram até o imperador Diocleciano que se encontrava na Nicomédia. Assim, logo foram perseguidos, presos e torturados. Frente ao imperador, viram-se forçados a negar a fé cristã. Justina foi chicoteada, e Cipriano açoitado com pentes de ferro. Não cederam.
Irritado com a resistência, Diocleciano ainda lançou Cipriano e Justina numa caldeira fervente de banha e cera. Os mártires não renunciaram, e tampouco transpareciam sofrimento. O feiticeiro Athanasio (que havia sido discípulo de Cipriano) julgou que as torturas não surtiam efeito devido a algum sortilégio lançado por seu ex-mestre. Na tentativa de desafiar Cipriano e elevar a própria moral, Athanasio invocou os demônios e atirou-se na caldeira. Seu corpo foi dizimado pelo calor em poucos segundos.
Após este fato, o imperador Diocleciano finalmente ordenou a morte de Justina e Cipriano. No dia 26 de Setembro de 304, os mártires e um outro cristão de nome Teotiso, foram decapitados às margens do Rio Galo da Nicomédia. Os corpos ficaram expostos por 6 dias, até que um grupo de cristãos recolheu e os levou para Roma, ficando sob os cuidados de uma senhora chamada Rufina. Já no império de Constantino, os restos mortais foram enviados para a Basílica de São João Latrão.
O fato mais curioso da vida de São Cipriano é dele ter queimado seus Manuscritos e tempos depois reapareceu o livro de Capa Preta. Ninguem sabe como ele reapareceu, mas foi trduzido para várias linguas incluindo o portugues.Vários outros livros apareceram usando o nome de Cipriano, e o próprio livro de Capa Preta dizem ter sido muito alterado com o tempo.
O Livro é repleto de magias negras pesadas incluindo a Oração da Cabra Preta!



TULPAS, A MATERIALIZAÇÃO DO MEDO


Tulpa é um ser ou objeto que, segundo o budismo tibetano, pode ser criado unicamente pela força de vontade, envolvendo meditação, concentração e visualização intensas. Em outras palavras, a tulpa seria um pensamento tornado tão real pelo praticante que chegaria a assumir uma forma física, material.


Claro, Se as coisas fossem tão fáceis o mundo estaria cheio de Tulpas. Segundo os monges tibetanos existe certa fórmula para isso. Em 1960 uma pesquisadora teve acesso a essas fórmulas. Seu nome é Alexandra David-Neel e ela descreveu sua experiência em seu livro "Magic and Mystery in Tibet".Ela explica que existem conseqüências na criação de um Tulpa.


Após criado, o Tulpa materializado na forma que você desejou não está completamente preso a sua vontade e pode tender a estar mais para o rebelde sem causa que para o filho prodígio da família. Isso se deve ao fato de lhes faltar conceitos básicos de humanidade,então podem se tornar agressivos machucando ou até matando seus criadores.


A vida de um Tulpa segue o tempo do ciclo da vida de seu criador, porém , segundo relatos, existem criaturas cujo poder de criação foi tão forte que sobreviveram além de seus mestres.O escritor H. P. Lovecraft tinha sua própria visão de seres semelhantes a Tulpas. Em seus livros ele descrevia criaturas chamadas de Shoggoths. Para chegar a eles preciso descrever um pouco do misticismo criado por esse autor. Segundo ele, o mundo já foi habitado antes da existência humana por seres alienígenas. Esses seres tinham em seu poder os tais Shoggoths, criaturas amorfas que podiam tomar qualquer forma e servi-los para as tarefas que desejassem. Assim como os Tulpas, os Shoggoths aos poucos começaram a ter rompantes de consciência e por fim acabaram se rebelando contra seus criadores e iniciado uma guerra que dizimou boa parte da sociedade.




Segundo Lovecraft esses seres habitavam a Terra no lugar onde hoje são os polos terrestres e acreditava que ainda pode haver Shoggoths ou até mesmo antigos alienígenas congelados por lá.




A existência dos Tulpas poderia explicar diversos Casos Sobrenaturais. O famoso Bicho Papão pode ser nada mais nada menos que uma criação mental inconsciente do medo de uma criança frente à escuridão. Analise como você passa a se sentir vigiado ao ver ou ler alguma história de terror que realmente te assuste? E se nesse estado você esteja criando um Tulpa de forma inconsciente e esteja a um passo de materializar seus medos? E se os fantasmas sejam apenas Tulpas incompletos materializados pela força do pensamento humano? E se os amigos imaginários das crianças solitárias não sejam Tulpas manifestados pela vontade de ter alguém para brincar?

ALEISTER CROWLEY E O LIVRO DA LEI


"Faça o que quiseres pois é tudo da Lei. O amor é a lei, amor sob a vontade."

Edward Alexander (Aleister) Crowley nasceu dia 12 de Outubro de 1875, em Leamington Spa, Inglaterra. Seus pais eram membros do Plymouth Brethren, uma seita cristã muito estrita. Como resultado, Aleister cresceu com uma educação cristã muito forte, assim como um desdém muito forte pelo cristianismo.

Ele atendeu ao colégio de Trinity na Universidade de Cambridge, abandonando os estudos pouco antes de se formar. Pouco tempo depois ele foi apresentado a George Cecil Jones, que era membro da Ordem Hermética do Amanhecer Dourado (Hermetic Order of the Goldew Dawn).

A Golden Dawn era uma sociedade oculta liderada por S. L. MacGregor Mathers, que ensinava magia (magick), cabala (qabalah), alquimia, taro, astrologia e outras matérias de interesse hermético. A ordem possuía muitos membros notáveis (entre eles A. E. Waite, Dion Fortune e W. B. Yeats), e sua influência no desenvolvimento do ocultismo ocidental moderno foi profunda.
Crowley foi iniciado na Golden Dawn em 1898, e iniciou muito rapidamente sua escalada através dos níveis de desenvolvimento. Mas em 1900 a ordem foi desmembrada pela separação dos membros em grupos que possuiam filosofias divergentes, e Crowley então abandonou a Inglaterra para viajar extensivamente através do Leste. Foi então, nessas viagens, que ele aprendeu e praticou disciplinas mentais de Yoga, suplementando seus conhecimentos de magia ritual de estilo ocidental, com métodos de misticismo Oriental.
Em 1903, Crowley se casou com Rose Kelly e então seguiu para o Egito para a lua-de-mel. Ao retornar ao Cairo, em meados de 1904, Rose (que até esse ponto não havia demonstrado nenhum interesse ou familiaridade com o oculto) passou a experienciar estados de transe e a dizer ao marido que o deus Horus estava tentando entrar em contato com ele. Finalmente Crowley levou Rose ao Museu Boulak e pediu a ela para mostrar a ele a imagem de Horus.
Ela passou por inúmeras imagens conhecidas do deus e levou Aleister diretamente a um tablete funerário de madeira da 26a dinastia, mostrando Horus recebendo o sacrifício dos mortos, de um sacerdote chamado Ankh-f-n-khonsu. Crowley ficou especialmente impressionado pelo fato dessa peça ter sido marcada pelo museu pelo número 666, um número com o qual ele se identificava desde a infância.
O resultado foi que ele começou a ouvir Rose, e, seguindo suas instruções, nos três dias consecutivos, a partir de 8 de Abril de 1904, ele entrou em seu estúdio e escreveu o que lhe foi ditado por uma presença envolta em sombras que permanecia atrás dele. O resultado foram os três capítulos conhecidos como Liber AL vel Legis, ou O Livro da Lei. Esse livro foi o mensageiro do despertar da nova era de Horus, que seria governada pela Lei de Thelema.
"Thelema" é a palavra grega que significa "vontade", e a Lei de Thelema é comumente citada como: "Faça o que for da sua vontade". Como profeta desta nova era Crowley passou o resto de sua vida desenvolvendo e estabelecendo a filosofia Thelêmica.
Em 1906 Crowley reencontrou George Cecil Jones na Inglaterra, onde juntos iniciaram a tarefa de criar uma ordem mágica para continuar de onde a Golden Dawn havia parado. Eles chamaram essa ordem de A.'. A.'. (Astron Argon ou Astrum Argentium ou Estrela de Prata), e ela se tornou o principal veículo de transmissão do sistema de treinamento mágico baseado nos princípios do Thelema de Crowley.
Então em 1910 Crowley foi contatado por Theodore Reuss, o líder de uma organização de base na Alemanha chamada Ordo Templi Orientis (O.T.O.). Esse grupo, composto de maçons dos altos níveis, clamava ser o descobridor do segredo supremo da magia prática, que era ensinado em seu mais alto grau. Aparentemente Crowley concordou, se tornando membro da O.T.O. e eventualmente tomando o lugar como líder quando Reuss morreu em 1921. Crowley reformulou os rituais da O.T.O. para adaptá-los à Lei do Thelema, e investiu à organização o propósito maior de estabelecer o Thelema no mundo. A ordem se tornou independente da Maçonaria (apesar de terem sido mantidos os mesmos padrões) e permitiu a associação de mulheres e homens que não estivessem ligados à Maçonaria.
Aleister Crowley morreu em Hastings, Inglaterra, no dia 1 de Dezembro de 1947. Mas seu legado ainda vive na Lei do Thelema trazida por ele à humanidade (juntamente com dúzias de livros e escrituras em magia e outros assuntos místicos), e nas ordens A.'. A.'. e O.T.O. que continuam a seguir e desenvolver os princípios do Thelema até os dias de hoje.

AS AMAZONAS ( ICAMIABAS )


Icamiabas ("mulheres sem marido") ou coniupuiaras ("grandes senhoras") são nomes indígenas dados a mulheres guerreiras análogas às amazonas da mitologia grega, que supostamente viveram no Brasil.

A lenda sobre essas amazonas foi freqüentemente associado com o mito do Eldorado, em cujas vizinhanças elas supostamente viveriam.
As Amazonas de Carvajal
Uma expedição comandada por Gonzalo Pizarro, irmão do conquistador do Peru Francisco Pizarro, saiu de Quito no Natal de 1541, com o objetivo de atravessar os Andes em busca do "País da Canela", uma terra situada do outro lado da muralha dos Andes, na selva oriental, onde se supunha que as árvores de onde se podia extrair a valiosa especiaria cresciam em quantidade. Não as encontraram, em quantidade comercialmente útil e decidiram descer o rio Napo (no atual Equador) em busca de outras possíveis riquezas. Depois de descerem 300 quilômetros, exausto e faminto, Gonzalo Pizarro mandou, um de seus comandados, Francisco de Orellana, buscar provisões à frente de um grupo. Porém, Orellana não voltou e depois de seis meses, Pizarro, julgando que fora traído ou que Orellana fora morto, regressou a Quito com os demais sobreviventes.
Frei Gaspar de Carvajal, que acompanhou Francisco de Orellana nessa aventura, relata-nos o sucedido. A expedição desceu o rio Napo, mas sua corrente era forte demais e em apenas um dia de viagem, teriam percorrido 120 quilômetros. Sem poder retornar, Orellana foi forçado a seguir em frente. Algumas semanas depois, no dia 11 de fevereiro de 1542, atravessou a foz do Rio Napo e alcançou um rio muito maior. Ali, os índios irimaraés lhe perguntaram se iam "visitar o território das ‘grandes senhoras’ (coniupuiara, em nheengatu), pois, se o fizessem, se acautelassem porque elas eram muito numerosas e que os matariam".
Em outra aldeia, teram contrado uma praça com uma grande escultura em relevo, onde figurava, sob dois leões, uma cidade murada com altíssimas torres. Tendo Orellana perguntado sobre o seu significado, teria sido informado de que os habitantes eram súditos e tributários das amazonas, a quem forneciam penas de pássaros



Frei Carvajal descreveu inúmeros outros encontros e acidentes, mas o mais notável se deu em 24 de junho de 1542, dia de São João, quando a expedição deteve-se perto da foz do rio Nhamundá (perto da atual divisa entre Amazonas e Pará) para festejar o santo. De novo tiveram de enfrentar uma tribo hostil. Orellana tentou o entendimento, mas os aborígenes afirmaram "que nos apanhariam a todos para nos levarem às mulheres guerreiras". Os espanhóis responderam com o fogo das armas, a luta intensificou-se e o próprio Carvajal foi ferido.
Surgem então as ditas mulheres com arcos e flechas em socorro da tribo. "Elas lutavam com tal ardor que os índios não ousavam recuar e se algum fugia à nossa frente eram elas quem os matavam à paulada (...) São muito alvas e altas, com cabelo muito comprido, entrelaçado e enrolado na cabeça. São muito membrudas e andam nuas a pêlo, tapadas em suas vergonhas; com os seus arcos e flechas na mão, fazem tanta guerra como dez índios (...) Em verdade houve uma dessas mulheres que meteu um palmo de flecha por um dos bergantins, e as outras, um pouco menos, de modo que os nossos bergantins pareciam porcos-espinhos."
Segundo Carvajal, um índio aprisionado no combate disse que aquelas mulheres viviam a sete jornadas da margem e que, como o seu senhor Couynco estava a elas subordinado, vieram ajudá-lo. O indígena conhecia suas terras, aonde já fora levando-lhes o tributo em nome de Couynco. Disse que viviam em casas de pedra com portas, agrupadas em 70 aldeias cercadas, pelas quais ninguém passava sem pagar tributo. Coabitavam com índios que capturavam em guerras que empreendiam apenas para esse propósito. Ao engravidar, mandavam embora esses homens sem lhes fazer mal. Os filhos homens eram sacrificados ou enviados aos pais e as meninas, treinadas para a guerra. Sua rainha se chamava Coñorí e em suas terras havia grandes riquezas de ouro e prata e cinco templos dedicados ao Sol, chamados caranaí, com assoalhos e tetos pintados, além de inúmeros ídolos femininos de ouro e prata.
Andavam com roupas finíssimas, fabricadas com a lã das "ovelhas peruanas" (alpacas): "seu trajar é formado por umas mantas apertadas dos peitos para baixo, o busto descoberto, e um como manto, atado adiante por uns cordões. Trazem o cabelo solto até o chão e postas na cabeça coroas de ouro, da largura de dois dedos". Sua terra é povoada por camelos (lhamas) que servem de animais de carga e havia dois lagos de água salgada. Ao anoitecer, todos os homens deviam retirar-se de suas cidades.
Apesar do encantamento do dominicano com as guerreiras nuas, o contato lhe custou caro. Segundo ele próprio, “Nosso Senhor achou adequado que uma flecha atingisse um dos meus olhos, de modo que o atravessasse de um lado a outro” e perdeu o olho esquerdo. Em 26 de agosto de 1542, Orellana e seus soldados finalmente viram o mar e rumaram para o norte ao longo da costa. Alguns dias depois, ancoraram em Cubagua, pequena ilha na Venezuela e puderam contar ao mundo sua história, devido à qual o grande rio ficou conhecido como "rio das amazonas", hoje rio Amazonas.
Em 1576, Pêro de Magalhães Gândavo chamava "rio das amazonas" ao grande rio, comprovando a divulgação do mito no Brasil. E acrescentou: "Algumas índias há também entre eles que determinam ser castas as quais não conhecem homem algum de nenhuma qualidade, nem o consentirão, ainda que por isso as matem. Estas deixam todo o exército de mulheres e imitam os homens e seguem seus ofícios como se não fossem fêmeas, trazem os cabelos cortados da mesma maneira que os machos fazem, e vão à guerra com os seus arcos e flechas e à caça perseverando sempre na companhia de homens e cada uma tem mulher que a serve com quem diz que é casada, e assim se comunicam e conversam como marido e mulher."
Outros relatos do século XVI
Hernando de la Ribera declarou em Assunção do Paraguai, em 1543, que havia recebido notícias a respeito de mulheres que fazem guerra aos índios chiquitos (do atual departamento de Santa Cruz, na Bolívia) e que "em determinadas épocas do ano, se unem aos índios vizinhos".
Entre 1534 e 1554, o soldado alemão Ulrico Schmidl, a serviço dos espanhóis, ouviu também falar das Amazonas ao subir o rio Paraguai.
Um chefe, ao saber que buscavam ouro e prata, lhe deu uma coroa, um bracelete, outros objetos de prata e uma placa de ouro, dizendo que as havia conquistado em uma guerra com as amazonas, que viviam a dois meses de distância por terra. Elas viveriam em uma grande ilha cercada de água, mas o ouro e a prata se encontravam às margens do lago, onde vivem os homens que vêm vê-las três ou quatro vezes por ano. Como as amazonas gregas, queimavam o seio direito das meninas para que melhor manejassem o arco e as armas. Elas formavam uma grande nação e tinham um rei que deveria chamar-se Iñis, como o lugar que lhes foi indicado. Schmidl tentou seguir a indicação, mas as dificuldades se tornaram cada vez maiores e acabou por voltar.




Em 1555, o franciscano francês André Thevet, cosmógrafo do rei, permaneceu, doente, dez semanas no Brasil - na colônia da França Antártica, no atual Rio de Janeiro, fundada por Nicolas Durand de Villegaignon -, onde compilou textos escritos por outros membros da expedição para publicá-los com sua assinatura na França.
Um deles era consagrado às amazonas que, segundo ele, teriam se dispersado pelo mundo depois da guerra de Tróia. Na América, eram enconradas em ilhas, onde vivem em pequenas habitações ou cavernas. Importunadas por seus inimigos, defendem-se com ameaças, gritos e gestos horríveis, protegidas por carapaças de tartarugas gigantes.
Para matar seus prisioneiros, penduram-no por uma das pernas no galho de uma árvore. Ao cabo de algum tempo retornam e, se o infeliz continua vivo, atiram "dez mil flechas" e acendem uma fogueira debaixo da árvore para reduzi-lo a cinzas.
Agustín de Zárate, em sua Historia del Perú, pubicada em Antuérpia na segunda metade do século XVI, escreve que diante do Chile reina u gande senhor chamado Leuchengorma e que seus vassalos contaram aos espanhóis que "cinqüenta léguas mais à frente, há, entre dois rios, uma grande província povoada inteiramente por mulheres que não aceitam homens junto delas senão durante o tempo necessário à concepção e que, se dão à luz meninos os mandam para os pais, mas se são meninas, elas as ciam." E acrescenta que "sua rainha se chama Gaboymilla, o que significa em sua língua Céu de Ouro, porque dizem que nesta terra cresce grande quantidade de ouro".

A PRAGA DA DANÇA

A Praga da dança’ matou centenas de habitantes de Estrasburgo em 1518.

Epidemia começou em julho, com mulher bailando sem parar por 6 dias. Transe acabou envolvendo centenas de pessoas e durou até setembro.

Em julho de 1518, a cidade francesa de Estrasburgo, na Alsácia (então parte do Sacro Império Romano-Germânico) viveu um carnaval nada feliz.

Uma mulher, Frau Troffea (dona Troffea), começou a dançar em uma viela e só parou quatro a seis dias depois, quando seu exemplo já era seguido por mais de 30 pessoas.


Carnaval epidêmico - Vítimas da febre da dança morriam de ataque cardíaco, derrame ou exaustão.


Quando a febre da dança completava um mês, havia uns 400 alsacianos rodopiando e pulando sem parar debaixo do Sol de verão do Hemisfério Norte.

Lá para setembro, a maioria havia morrido de ataque cardíaco, derrame cerebral, exaustão ou pura e simplesmente por causa do calor.

Reza a lenda que se tratava de um bloco carnavaleso involuntário: na realidade ninguém queria dançar, mas ninguém conseguia parar. Os enlutados que sobraram ficaram perplexos para o resto da vida.

Para provar que a epidemia de dança compulsiva não foi lenda coisa nenhuma, o historiador John Waller lançou, 490 anos depois, um livro de 276 páginas sobre o frenesi mortal: “A Time to Dance, A Time to Die: The Extraordinary Story of the Dancing Plague of 1518”.

Segundo o autor, registros históricos documentam as mortes pela fúria dançante: anotações de médicos, sermões, crônicas locais e atas do conselho de Estrasburgo.



276 páginas - Historiador recuperou documentos da época atestando as mortes pela fúria dançante (Imagem: reprodução)


Um outro especialista, Eugene Backman, já havia escrito em 1952 o livro "Religious Dances in the Christian Church and in Popular Medicine".


A tese é que os alsacianos ingeriram um tipo de fungo (Ergot fungi), um mofo que cresce nos talos úmidos de centeio, e ficaram doidões. (Tartarato de ergotamina é componente do ácido lisérgico, o LSD.)


Waller contesta Backman. Intoxicação por pão embolorado poderia sim desencadear convulsões violentas e alucinações, mas não movimentos coordenados que duraram dias.

O sociólogo Robert Bartholomew propôs a teoria de que o povo estava na verdade cumprindo o ritual de uma seita herética.
Mas Waller repete: há evidência de que os dançarinos não queriam dançar (expressavam medo e desespero, segundo os relatos antigos).
E pondera que é importante considerar o contexto de miséria humana que precedeu o carnaval sinistro: doenças como sífilis, varíola e hanseníase, fome pela perda de colheitas e mendicância generalizada. O ambiente era propício para superstições.
Uma delas era que se alguém causasse a ira de São Vito (também conhecido por São Guido), ele enviaria sobre os pecadores a praga da dança compulsiva.
A conclusão de Waller é que o carnaval epidêmico foi uma “enfermidade psicogênica de massa”, uma histeria coletiva precedida por estresse psicológico intolerável




Nonstop dancing – Gravura do artista Henricus Hondius (1573-1610) retrata três mulheres acometidas pela praga da dança; obra é baseada em desenho original de Peter Brueghel, que teria testemunhado um dos surtos subsequentes, em 1564 na região de Flandres.



Outros seis ou sete surtos afetaram localidades belgas depois da bagunça iniciada por Frau Troffea. O mais recente que se tem notícia ocorreu em Madagascar na década de 1840

terça-feira, 15 de junho de 2010

WENDIGO


O Wendigo (também conhecido por Windigo, Wiindigoo, e outros numerosos nomes) é um espírito no mythology de
Anishinaabe. O Wendigo é uma criatura sobrenatural malevolente. É descrito geralmente como um gigante
com um coração de gelo. Os comportamentos do Wendigo incluem o canibalismo, um rugido de pavor, e velocidade
e força extremas. Entretanto, tem também a abilidade de imitar vozes e de escalar árvores. Há também uma
obscuridade em sua pele, a cor é altamente inflamável, de cor verde. Seu corpo é esqueletal e deformado,
com braços enormes e os dedos do pé faltantes, com unhas enormes.
Os missionários datam a apareçam do Wendigo no século XVII. Descrevem-no como um homem-lobo, um diabo, ou um cannibal.
O Wendigo foi presumido ter sido humano, e comeram seus tribesmen e ele ganhou os poderes especiais, transformando-se um Wendigo. As origens diferentes do
Wendigo são descritas nas variações do mito. A única maneira destruir um Wendigo é derreter seu coração de gelo “queima-lo”. As experimentações reais do assassinato
de Wendigo ocorreram em Canadá em torno do começo do século XX.

HOMEM GANCHO



Em 1982, um pastor chamado Jacob Carnes foi preso por assassinato. Ficou tão bravo com a zona do meretrício no centro da cidade que em uma noite matou 13 prostitutas. Algumas das moças foram encontradas na cama com os lençóis cheios de sangue; outras, suspensas em árvores como um aviso contra os pecados da carne. O pastor perdeu a mão em um acidente e a substituiu por um gancho de prata. Após a execução, Jacob Carnes foi enterrado no cemitério Old North, em um túmulo sem identificação. Desde então, o espírito fica preso à uma pessoa religiosa que prega abertamente contra à imoralidade e alimenta-se de seus sentimentos. Quando o Homem-gancho identifica alguma pessoa à quem seu “assombrado” julga imoral, ele a pune como fez com as prostitutas, matando-a e pendurando-a em um árvore.
A única forma de exterminá-lo é queimando seus ossos ou algum objeto que tenha se apegado em vida, no caso, um gancho.

CÃES DO INFERNO

Cães Negros fazem parte do folclore da Inglaterra onde são conhecidos por Barghest que aparecem para anunciar a morte, e são descritos como "cães negros, enormes, com grandes olhos vermelhos e incandescentes, que têm a estranha capacidade de desaparecer em um estalar de dedos". São seres sobrenaturais que costumam ser vistos em encruzilhadas, e são geralmente ligados ao inferno. Entretanto, não é só na Inglaterra, que essa lenda persiste, e sim, em todo lugar.
Em muitas culturas eles são vistos como guardiões dos portões universais, o que não é estranho já que ele protege os portões de sua casa. Em um exemplo, na Mitologia Grega, Cérbero ou Cerberus era um monstruoso cão de múltiplas cabeças e cobras ao redor do pescoço que guardava o portão do inferno, no reino subterrâneo de Hades, deixando as almas entrarem, mas jamais saírem e despedaçando os mortais que por lá se aventurassem; Na “Divina Comedia”, Cérbero aparece no inferno dos gulosos, onde ele come as almas gulosas por toda eternidade com seu apetite descontrolado.

O ESPELHO DE NANCY


Nancy Fieldman, uma garota bonita e inteligente, de origem humilde, trabalhava em uma mansão na Inglaterra, juntamente com sua mãe por volta do ano 1870.

Segundo a historia, Os senhor, dono da mansão onde Nancy e sua mãe trabalhavam era um homem com sérios problemas de personalidade, um "psicopata" sem escrúpulos, que tratava as duas muito mal, deixando para elas apenas as sobras de seus frequentes banquetes e um quarto frio onde as duas se acomodavam durante a noite, naquela mansão com inúmeros quartos quentes que ficavam trancados para o uso apenas dos hospedes e convidados.

Devido ao tratamento desumano e também a uma anemia profunda, a mãe de Nancy veio a falecer, deixando para sua filha seus únicos bens materiais, uma pequena boneca de pano e um espelho emoldurado em mármore, deixado por seu pai com o seguinte dizer: "Serei o reflexo de tua alma onde quer que esteja" (entalhado na parte inferior do espelho).

Nancy era uma garota tímida, porem muito sorridente, entretanto, com a morte de sua mãe, Nancy entrou em uma forte depressão e queria abandonar a mansão.

O dono da mansão, sabendo de suas intenções, trancou a garota em um porão, de onde ela não podia sair, e o que era pior, a garota passou a ser violentada todas as noites naquele lugar.

Certo dia, cansada desse sofrimento e sentindo muitas dores, Nancy tentou reagir as agressões a que era submetida, dando um golpe com sua boneca de pano na cara do homem. O dono da mansão, muito revoltado com a garota, esbofeteou-a e a asfixiou com a própria boneca.

A garota derrubou o espelho ao se debater e ainda sem ar disse suas ultimas palavras: "Serei o reflexo de tua alma onde quer que esteja"...Semanas depois o homem foi encontrado com os cabelos completamente grisalhos, morto sem explicação com um pedaço do espelho entre as mãos.Ate hoje a morte desse homem tem sido um mistério, dizem que muitas pessoas morreram ou ficaram loucas após se apossarem daquele pedaço de espelho, muitos dizem ver o reflexo da pequena Nancy.

sábado, 12 de junho de 2010

A MURALHA DA CHINA


Fortificação ao longo da fronteira norte e nordeste da China, que se estende de Jinwangdao (Chinwangtao), passando pelo golfo de Chihli (Bo Hai o Po Hai), até as proximidades de Gaodai (Kaotai) pelo leste, e a província de Gansu (Kansu) pelo oeste, com uma muralha interior que vai na direção sul das proximidades de Pequim até quase chegar a Handan (Hantan). O maior trecho da Muralha foi construído no reino de Ch'in Shih Huang Ti, primeiro imperador da dinastia Tsin (ou Qin), como defesa contra ataques dos povos nômades.


A Grande Muralha da China é a maior estrutura artificial do mundo, com sua extensão de 2.400 km. Shi Huangdi, primeiro imperador da China (221-220 a.C.), construiu a parte mais extensa da muralha com terra, pedra e tijolos, como forma de proteção contra os ataques dos povos nômades do norte. Após três séculos de abandono, os comunistas chineses restauraram três seções da muralha como atração para os turistas, incluindo esta parte próxima de Pequim, capital de China.

OS VIKINGS


Os vikings são uma antiga civilização originária da região da Escandinávia, que hoje compreende o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Igualmente conhecidos como nórdicos ou normandos, eles estabeleceram uma rica cultura que se desenvolveu graças à atividade agrícola, o artesanato e um notável comércio marítimo.
A vida voltada para os mares também estabeleceu a pirataria como outra importante atividade econômica. Em várias incursões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e conquistaram terras, principalmente na região da Bretanha, que hoje abriga do Reino Unido. Cronologicamente, a civilização viking alcançou seu auge entre os séculos VIII e XI.
O processo de invasão à Bretanha aconteceu nos fins do século VIII. No ano de 865, um poderoso exército de vikings dinamarqueses empreendeu uma guerra que resultou na conquista de grande parte das terras britânicas. Com isso, observamos a consolidação do Danelaw, um extenso território viking que englobava as regiões Centro-norte e Leste da Bretanha. Na mesma época, os vikings continuaram sua expansão em terras escocesas.
As habitações dos vikings eram bastante simples. Madeira, pedras e relva seca eram os principais elementos utilizados na construção das residências. Além disso, observamos que a distribuição espacial do lar era bem simples, tendo, muitas vezes, a presença de um único cômodo. Nas famílias um pouco mais abastadas, observamos a presença uma divisão mais complexa composta por salas, cozinha e quartos.
Em razão das baixas temperaturas, os vikings tinham a expressa necessidade de uma vestimenta que pudesse suportar as baixas temperaturas do norte europeu. Geralmente, combinavam peças de tecido com couro e peles grossas que pudessem manter o seu corpo aquecido. Além disso, podemos ainda destacar que toda a população apreciava a utilização de acessórios em metal e pedra.
A organização familiar viking tinha claros traços patriarcais, sendo o homem o grande responsável pela defesa da família e a realização das principais atividades econômicas. Dedicada aos domínios domésticos, a mulher era responsável pela preparação dos alimentos e também auxiliava em pequenas tarefas cotidianas. A educação das crianças era delegada aos pais, sendo eles que repassavam as tradições e ofícios vikings.
O rei era a principal autoridade política entre os vikings. Logo em seguida, os condes e chefes tribais também desfrutavam de grande prestígio e poder de mando entre a população. O poder de decisão entre os locais tinha certa presença entre os vikings. Reunidos ao ar livre, discutiam a elaboração de suas leis próprias e as punições a serem deferidas contra os criminosos.
Na esfera religiosa, os vikings eram portadores de uma rica mitologia povoada por vários deuses sistematicamente adorados em eventos coletivos. Várias histórias envolvem a luta entre os deuses nórdicos ou o conflito entre as divindades e os gigantes. Odin era adorado como “o Deus dos deuses”. Thor era a divindade de maior popularidade e tinha poder sobre os céus e protegia povo viking.
Com o processo de cristianização da Europa, ao longo da Idade Média, os vikings foram paulatinamente convertidos a essa nova religião. A dissolução da cultura viking acontece entre os séculos XI e XII. Os vários conflitos contra os ingleses e os nobres da Normandia estabeleceram a desintegração desta civilização, que ainda se encontra manifesta em algumas manifestações da cultura europeia.

AL CAPONE


Sem dúvida foi o gângster americano mais famoso da história. Ele dominou o crime organizado na Chicago da lei seca, faturou alto com o mercado negro de bebidas, além de mandar matar muitas pessoas.
Iniciou sua carreira de delitos na sexta série, largando a escola no Brooklyn para juntar aos delinqüentes do bairro. Uma briga de rua resultou numa marca em seu rosto, a qual lhe deu o apelido de Scarface (cara de cicatriz).
Aos 28 anos, sua fortuna era estimada em 100 milhões de dólares, fruto do jogo e da prostituição. Foi preso pelo agente federal Eliot Ness, por não pagar impostos.

O VATICANO


O pequeno estado do Vaticano foi criado em 1929 quando o papa Pio XI e o ditador Benito Mussolini assinaram o Tratado de Latrão que previa o Vaticano como um estado independente e o recebimento de uma indenização pela perda do seu território durante a unificação alemã e em contra partida, a Igreja Católica teve que abrir mão das terras conquistadas na Idade Média e também teve que reconhecer Roma como a capital da Itália.

Em 1947, o Tratado de Latrão passou a fazer parte da Constituição e o Papa teve que jurar neutralidade sobre termos políticos. Em 1978, o acordo foi reformulado fazendo com que o catolicismo deixasse de ser a religião oficial da Itália.

Com a perda de influência da Igreja, o Papa João XXIII (1958- 1963) se comunicou com outras igrejas para discutir temas relacionados com o entendimento de Cristo com a realidade humana. Este encontro reformulou algumas leis da Igreja fazendo com que esta ganhasse força e apoio da comunidade.

Em 1982, grandes personalidades do Vaticano foram descobertas fazendo parte de fraudes que levaram o Banco Ambrosiano à falência.

O CAVALO E O HOMEM


Quando falamos sobre o processo de dominação da natureza, muitos livros se limitam a explorar eventos pontuais tais como o uso do fogo, a descoberta da agricultura ou a invenção da roda. Em todos esses casos, observamos que o homem é colocado como um autor individual que, por meio do uso de suas faculdades mentais, estabeleceu mais uma conquista na luta pela sobrevivência.
Contudo, ninguém costuma falar sobre os ganhos que as comunidades humanas ganharam, assim que fizeram uso dos cavalos.
Segundo os estudos biológicos, o cavalo existe há cerca de 55 milhões de anos e tem no Eohippus um de seus mais antigos ancestrais. Por volta de três milhões de anos, a espécie Equus já apresentava cascos e teve a capacidade de se espalhar por diferentes partes do mundo. E assim, alguns milhares de anos, homem e cavalo se encontrariam para a realização de várias tarefas que envolveriam a agricultura, o transporte, a guerra e até mesmo o esporte.
Na Grécia Antiga, temos o aparecimento do antigo mito do centauro, uma fantástica criatura, meio homem e meio cavalo. Sob o ponto de vista filosófico, essa alegoria atestava a junção da inteligência que o homem possuiu ao vigor físico que os equinos dominam tão bem. De acordo com alguns estudiosos, esse personagem da mitologia grega teria origem nas antigas tribos nômades da Ásia, que organizavam seus ataques com o uso destes animais.
No período medieval, os hunos compunham uma poderosa comunidade nômade que passava boa parte de seu tempo montada no lombo deste animal. Segundo alguns relatos, os hunos guerreavam e, em alguns casos, dormiam no próprio animal.

Com o tempo, esse animal também viria a integrar a rotina das comunidades sedentárias. Nesse caso, a finalidade do animal se deslocava para a realização de tarefas diárias e, principalmente, na produção agrícola.
Prosseguindo pela Idade Média, vemos que os europeus incorporaram o animal ao seu mundo e chegaram ao ponto de inventarem academias responsáveis pelo adestramento dos animais e o ensinamento da montaria. E não pensem que foram apenas os cavalos que se subordinaram aos seus donos. As calças, tão comuns no vestuário da moda contemporânea, foram inicialmente inventadas para dar mais conforto na hora da montaria.
Na Idade Moderna, mais precisamente durante o período da colonização, os cavalos aterrorizaram as populações nativas americanas. Observando a situação, os conquistadores espanhóis espalharam boatos dizendo que os cavalos eram bestas de origem demoníaca. Segundo o próprio Hernán Cortéz, responsável pela dominação do México, a importância do cavalo na conquista do continente americano só perdia para a intervenção divina.
Para quem pensa que o cavalo simplesmente desapareceu no mundo contemporâneo, está bem enganado. Nas primeiras décadas da Revolução Industrial, o crescimento dos centros urbanos esteve seguido de um estrondoso número de cavalo empregados nas mais variadas funções. Durante a queda do Antigo Regime e em outras situações de guerra, vemos que as cavalarias eram insubstituíveis na organização das táticas de guerra.
Apesar de restrito ao mundo rural e esportivo, vemos que os cavalos ainda mostram seu valor no mundo contemporâneo. Vários tratamentos de ordem terapêutica recomendam a equitação, como uma atividade que combina o esforço físico e os benefícios da socialização com o animal. Até no mundo corporativo, o polo é indicado como um esporte capaz de cultivar a liderança e a tomada de decisões rápidas. Pelo visto, esse poderoso quadrúpede ainda tem seu lugar no cotidiano do homem.

KU-KLUX-KLAN


Fundado em 1866 no Tennessee, Estados Unidos, após o final da Guerra Civil americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar.

Seus integrantes usavam capuz branco e roupão para esconder a identidade e aterrorizar suas vitimas.

A sociedade secreta e racista, Ku-Klux-Klan, era presidida por um “Grande Sacerdote” e, abaixo deste, havia uma rígida hierarquia de cargos.

Em 1882, a Suprema Corte do país declarou inconstitucional a existência da Ku-Klux-Klan, mas ressurgiu em 1915 de forma legal na cidade de Atlanta, Estado da Geórgia.

Mas a partir deste momento sua doutrina não era unicamente o racismo aos negros, agora se estendia ao nacionalismo e xenofobia (aversão a estrangeiros).

O símbolo da nova organização era uma cruz em chamas. A organização existe até os dias atuais.

O CARRO MAIS POPULAR DO MUNDO


Escarabajo, Huevito, Maggiolino, Bug, Coccinelle e Beetle são apenas alguns dos sinônimos utilizados para nomear o Fusca, um dos carros mais populares de toda a história. Os mais simpáticos à modernidade acham que esse automotor tem um sabor de nostalgia e que nem chega aos pés das possantes máquinas hoje produzidas.
Por outro lado, uma grande legião de aficionados faz questão de conservar e manter viva a memória desse mito automobilístico.
Apesar do bom nome, a História do Fusca está ligada a um contexto distante do glamour e da simpatia deste pequeno carro.
Por volta de 1932, o alemão Ferdinand Porsche começou a esboçar os projetos de um novo carro que se chamaria “Volkswagen”, que em alemão significa “o carro do povo”. No meio tempo em que as primeiras versões eram experimentadas, o governo alemão se interessou pelo projeto e fez um investimento de 200 mil marcos para a fabricação de três protótipos.
Com um surpreendente motor refrigerado a ar, o Fusca saiu do papel com mais de um ano de atraso, com o nome de Volksauto-série VW-3 e testado por extensos 50 mil quilômetros. No ano de 1938, mediante o bom desempenho do veículo, várias ações foram tomadas para que a sua produção em série fosse iniciada.
Pouco depois, esse importante passo na vida do Fusca acabou sendo interrompido pela deflagração da Segunda Guerra Mundial.
A partir de 1939, empregando a mesma plataforma do Fusca, os alemães criaram o jipe Kübelwagen, o anfíbio Schwimmvagen e o Kommandeurwagen, que seriam utilizados nos campos de batalha da época. Em 1944, nos fins da guerra, a fábrica localizada em Fallersleben estava completamente destruída pelos bombardeios deflagrados pelas forças aliadas. Sem nenhum prestígio no mercado, a fabricação acabou sendo timidamente retomada pelo major inglês Ivan Hirst. Logo em seguida, o governo recuperou o projeto, deixando-o sob a tutela de Heinrich Nordhoff.
Nessa época, Nordhoff tomou várias providências para que o Fusca alcançasse os patamares de veículos produzidos em larga escala.
Já no pós-Segunda Guerra, o veículo ultrapassou a casa dos 25 mil exemplares e lançou a sua primeira versão conversível. Os holandeses logo perceberam a ideia e entraram na história do veículo como o seu primeiro importador. Na década de 1950, os norte-americanos trataram de popularizar o modelo pelas Américas.
Em 23 de março de 1953, a primeira filial da Volkswagen foi instalada no Brasil com a missão de popularizar o Fusca em nossas terras. Nas décadas seguintes, esse lendário automóvel viveu as oscilações que o colocaram entre o estrelato e o declínio.
Chegou a ser tema de um filme de Walt Disney, foi ameaçado pela concorrência de modelos mais arrojados e voltou a ser produzido sob os pedidos de um presidente da República.
Em 2003, uma festa de despedida marcou a fabricação de seu último exemplar.

A GUILHOTINA


É um aparelho de decapitação mecânica, inventado no período da Revolução Francesa. Criada por Joseph Ignace Gillotin em 1738, a guilhotina tinha a finalidade de proporcionar uma morte rápida e sem dor aos condenados à morte.
O doutor Gillotin defendeu na Assembléia Nacional que esse seria um método mais humanitário, eficaz e igualitário, já que na época os nobres tinham privilégios até na hora de morrer. Porém, com a Revolução Francesa todo e qualquer suspeito de se opor ao regime passou a ser decapitado, dessa forma a guilhotina ficou marcada como símbolo de crueldade e opressão.

CANIBALISMO


O canibalismo, tão condenado por questões éticas e morais contemporâneas, foi um hábito existente ao longo da história.
Longe de uma velha conotação que associa o consumo de carne humana a algum tipo de ritual religioso, o canibalismo é uma prática dotada de diferentes motivações e características ao longo do tempo.

Na Pré-História, diversos vestígios de corpos esquartejados e ossos quebrados levantam a hipótese de que esse tipo de “dieta” foi presente entre alguns povos dessa época. No Brasil, os relatos de Hans Staden davam conta da presença de tribos que apreciavam o consumo de carne humana.

Os índios Pacura, da Amazônia, chegavam a elaborar um tipo específico de “engorda” para que a carne de seus prisioneiros fosse bem mais palatável. A existência de tribos canibais na América foi uma questão presente durante o processo de colonização européia, a partir do século XVI. O canibalismo, sob olhar do colonizador, era uma evidência da selvageria a ser banida das culturas nativas, seja pela via do conflito, ou pela aculturação. No entanto, percebemos que esse tipo de prática envolve questões muito peculiares a cada uma das culturas onde o canibalismo se fez presente. Em algumas civilizações, como os tupinambás e celtas, o consumo da carne de seus inimigos era vista como uma importante estratégia de sua cultura guerreira.

A ingestão de partes do corpo de um oponente poderia oferecer a habilidade, força e inteligência do mesmo. Dessa forma, quanto mais difícil o oponente vencido mais cobiçada era a ingestão de suas carnes e órgãos. Sendo motivo de repulsa e discussão, o canibalismo chegou até mesmo a fazer parte de histórias fictícias.

O Dr. Hannibal criado pelo escritor Thomas Harris e mundialmente famoso pela interpretação de Anthony Hopkins no filme “O Silêncio dos Inocentes”, de 1991, faz parte de uma trilogia onde um jovem, por meio de uma vida de traumas e brutalidades, transformou-se em um temido canibal. Esporadicamente, a ação isolada de alguns seriais killers e psicopatas faz esse tema vir à tona novamente. Em outros casos, situações de extrema colocam em xeque o limite entre os valores da cultura e a luta pela sobrevivência.

O caso dos sobreviventes à queda do avião Fairchild F-227, em 1972, é um desses exemplos. Isolados no clima extremo da Cordilheira dos Andes, os sobreviventes viram-se obrigados a consumir as carnes daqueles que morreram na queda da aeronave. O atual valor negativo do canibalismo sustenta-se em valores onde noções de afeto, moral e individualismo impõem extrema censura a esse tipo de ato.

Ao tornar-se um tabu em nossa cultura, transforma-se em um tema indigesto e, ao mesmo tempo, curioso.

AS FAÇANHAS DE ARQUIMEDES


O gênio grego que brilhou na física e na matemática, Se houvesse um concurso para escolher o maior gênio de todos os tempos, o grego Arquimedes (287-212 ou 211 a.C.) seria um concorrente muito sério. Seu pai havia sido um astrônomo de pouco destaque na história da ciência, chamado Fídias, mas o que seu pai não fez, o filho realizou com sobra. Não houve assunto importante naquela época em que Arquimedes não tenha dado um palpite inteligente e muitas vezes fundou áreas do conhecimento que ainda não existiam. Conta a lenda que Arquimedes descobriu, enquanto tomava banho, que um corpo imerso em um líquido sofre a ação de uma força, vertical e para cima, que alivia o peso do corpo. Essa força do líquido sobre o corpo chama-se empuxo. Ao descobri-la, ele teria saído nú, às pressas pela rua, dizendo: "EURECA!" (achei, em grego).

Ele foi o primeiro a deduzir as leis das alavancas e das roldanas e a descobrir porque os barcos e navios flutuam. Gostava de máquinas e inventou um sem-números de engenhocas íteis, como um aparelho de bombear água que até hoje é usado em algumas partes do mundo, e terríveis catapultas de guerra, com as quais podiam lançar pedras de um quarto de tonelada a 1 quilômetro de distância. Seu prestígio era tão grande, que se atribuiu a ele até façanhas improváveis, como a de ter montado um jogo de espelhos capaz de concentrar a luz do sol e incendiar navios de guerra no mar. Esperiências atuais mostram que o aparelho era mesmo engenhoso, mas dificilmente teria essa capacidade. Na matemática, Arquimedes ensinou novos cálculos e a determinar a área de figuras, como elípses, parábolas e cilindros. Também bolou um sistema de numeração com o qual se podia escrever numeros gigantescos, inimagináveis em seu tempo, que chegavam a quantidade de 80 quatrilhões.

Nascido numa família de aristocratas, ele foi amigo do rei Heron, de Siracusa, na atual Sicília, cidade-estado grega então sob ameaça de Roma, o que explica o empenho do sábio em criar máquinas de guerra. Mas sua criatividade não foi páreo para a força bélica romana. Siracusa foi tomada e Arquimedes, morto durante a batalha final por um soldado invasor.

O NASCIMENTO DA BRUXARIA


A 5 de Dezembro de 1484, ainda a terra não era redonda para os habitantes que a povoavam, nos confins do mundo cristão sabia-se que existia a bruxaria, ou o que era ainda pior: as bruxas e bruxos. Precisamente por esta razão , neste tempo, o papa Inocêncio VIII, proclamou a bula Summis desiderantes affectibus ( vulgarmente conhecida como «canto de guerra do inferno») ao mesmo tempo que se publicava o Maellus Maleficarum, ou Martelo de Hereges, um livro de texto escrito por dois inquisidores dominicanos da Alemanha e através do qual a Igreja reconhecia, oficialmente, a existência da bruxaria.

Este reconhecimento resumia-se em três conclusões:

1º. A bruxaria é uma realidade.

2º. A bruxaria funda-se num pacto com o Diabo.

3º. O pacto baseia-se na negação da fé cristã.

Deste modo, deu-se início à crença oficial cristã nos poderes do maléfico personificados na terra, e reconheceu-se no mundo a existência de bruxos e bruxas e aquela que começou por ser considerada pela Igreja como uma heresia entre tantas, acabou por englobar tudo o que se refere ao maléfico e ao oculto ( as artes divinatórias, a magia negra, a feitiçaria, o curandeirismo, os heterodoxos e até o satanismo).

Assim e ao longo de 200 anos, deu-se inicio a uma perseguição sangrenta e terrível liderada pela igreja Cristã que só durante a primeira metade do Século XVII conduziu à fogueira, indiscriminadamente, entre 250 000 a 300 000 pessoas em toda a Europa, acusadas de praticar a bruxaria.

No entanto, acredita-se que a maioria destas pessoas foram mortas simplesmente por praticarem o culto à natureza com rituais simplórios que tinham como fim a fertilidade da terra para uma boa colheita ou mesmo somente conseguir viver em liberdade pois eram gente simples e normalmente analfabeta e inculta e por isso, crédula nas lendas querendo manter as suas velhas tradições ancestrais, coisa que o feudalismo e o cristianismo os impedia sistematicamente.

Na realidade quando se lutava contra a bruxaria, não se estava a fazer mais que lutar contra uma invencível religião ancestral a qual se começou a praticar em forma de rito mágico religioso nas reuniões druidas, há cerca de 5000 anos e que se perpetuou ao longo de séculos até ao cristianismo violento e expansionista. Estes bruxos eram os componentes da casta intelectual e representavam a figura do sábio sacerdote mágico próprio do povo Celta, os quais tinham como único deus o Sol e deste modo e perante tão inocente prática, foi necessária da parte do cristianismo a introdução artificial da figura do Diabo, que originalmente, não tinha qualquer relação com as antigas religiões sendo que o mal, era o elemento chave para desacreditar os que não eram cristãos e a desculpa inegável para os exterminar.

CÍRCULOS INGLESES


Foi descoberta em 18 de julho de 2002, e se parece com uma mandala hindu. Os hindus usavam isso pra provocar um efeito de relaxamento visual que conduzia à meditação, uma vez que a pessoa focava apenas os detalhes da mandala (que são muitos e intrincados) e esquecia o seu redor. O círculo possui 1.500 segmentos. Tem umas caras em pé no meio, só pra você ter comparação de escala. E ainda dizem que foram os velhinhos...

E por falar nesses velhos escrotos, esses caras já foram desmascarados há algum tempo. Eles realmente faziam os tais sinais, e chegaram demonstrar a coisa para uma equipe de cientistas, fazendo um deles no espaço de algumas poucas horas. No início todo mundo achou que estava resolvido o mistério. Mas aí foram observar e viram muitas diferenças. Entre elas a perfeição dos outros sinais, em contraposição aos feitos por esses dois caras, que eram muito imperfeitos. Além disso, nos círculos originais, os caules da plantas (trigo, cevada, cânola etc) são dobrados a frio e sem se partirem. Mas, uma vez dobrados, ao se tentar desdobrá-los, os mesmos se rompem. E tais plantas continuam a crescer na mesma direção que ficaram, ou seja, o magnetismo de faz a planta crescer na direção do sol foi alterado. Os fazendeiros também notaram que as plantas entortadas ficavam mais viçosas que as outras ao redor.

Afinal, pressionados, eles confessaram que haviam feito apenas uns poucos daqueles sinais, os imperfeitos. E que tinham tido essa idéia depois de ver as notícias sobre os "outros" sinais. Tentaram pregar uma peça no mundo e, acima de tudo, obter notoriedade e tentar ganhar dinheiro com a coisa.

Hoje em dia temos concursos pra ver quem faz os melhores círculos, e os caras usam GPS pra fazer as linhas mais bem feitas, fazem cálculos elaborados usando Nerds da matemática, e ficam MUITO bons, mas ainda assim os analistas reconhecem que não são tão perfeitos quanto os círculos "misteriosos"...



A HISTORIA DO TALK OF THE TIMES


Três meses depois, no fim de junho de 1950, surgiu outra notícia, qualificada por oficiais da Força Aérea americana como a mais descabelada de todas aquelas sobre discos voadores. O pequeno semanário Talk of the Times publicava duas fotografias como prova da existência dos discos voadores. Dizia-se que tinham sido tomadas no Arizona. A primeira mostrava um enorme disco voador muito inclinado. A legenda da foto dizia:

“Atingido por bombas foguete, o disco explodiu produzindo uma chuva de faíscas e ao redor de 20 cápsulas prateadas caíram na terra de seu interior”.


A outra fotografia era a mais interessante e impactante. Mostrava um pequeno ser com aproximadamente um metro de estatura e brilhantes vestimentas. O “marciano” era sustentado por dois homens de sobretudo que sem dúvida tinham a aparência de agentes do governo. Detrás destes personagens se podiam ver duas jovens que pareciam perplexas e aterradas. A segunda legenda dizia:“Ao romper-se uma das cápsulas, foi capturado o primeiro marciano. A testemunha ocular McKennerich, do Phoenix, agente da polícia secreta, informa o seguinte: ‘A importância do momento me tinha assombrado. Pela primeira vez via um ser de outro mundo. Ao mesmo tempo me surpreendia o desespero do «homem de alumínio». Seu corpo estava coberto por uma brilhante folha deste metal’. O Observatório de Phoenix estima que este tecido metálico pode servir de proteção contra os raios cósmicos”.

Logo os jornalistas trataram de localizar ao tal McKennerich, com resultados infrutíferos, enquanto que no Observatório de Phoenix informaram não saber nada do assunto.A história cheirava a fraude e nem sequer era original. Plagiou-se a história das cápsulas das revistas e quadrinhos de Superman. Nenhum dos ufólogos daquela época, incluindo o major Donald E Keyhoe, acreditou na história.

O CAVALEIRO SEM CABEÇA


Na Escócia, os membros do Clã MacLaine, do distrito de Lochbuie, evitam a todo custo andar pela estrada da região durante a noite. Eles temem encontrar um dito "cavalo espectral" conduzido por um cavaleiro negro sem cabeça, e ouvir seu tropel de cascos brilhantes e o tinir sinistros de rédeas. Dizem os moradores do local que esse cavaleiro anuncia mortes iminentes.

O nome do cavaleiro é Ewen, que era filho e herdeiro do Chefe do clã MacLaine. Mas a inveja e ódio que sentia pelo pai, fez com que os dois caíssem em desgraça, e resolvessem as diferenças no Campo de Batalha de Lochbuie. Em 1538, os dois exércitos se encontraram e o filho acabou decapitado com um golpe de machado desferido por um dos seguidores de seu pai. Desde então, até hoje, muitas testemunhas afirmam ter visto e/ou ouvido Ewen, sem cabeça, em seu corcel negro, cavalgando para colher as almas dos Campos de Batalha.

Reza a lenda também que esse mensageiro da morte teria tido um presságio dele próprio. Na noite anterior ao conflito, Ewen teve um encontro com a Fada Lavadeira (uma figura folclórica escocesa aparentada com a Bansidhe Irlandesa e a Bruxa da Baba Galesa). Na véspera dos combates, era sua lúgubre função lavar as roupas dos guerreiros que morreriam no combate.

Ewen caminhava ao longo de um riacho quando viu a velha agachada à beira d'água, enxaguando uma pilha de camisas manchadas de sangue. Ele perguntou a ela se sua camisa estaria entre elas, e a resposta foi afirmativa. Ewen caindo no desespero, perguntou a velha se haveria algum jeito de reverter aquele prognóstico macabro. A velha disse que ele estaria livre da maldição se sua esposa, sem ser avisada, servisse manteiga para ele ao amanhecer. Mas a sorte não sorriu à Ewen, pois sua amável esposa não serviu manteiga na manhã seguinte. O infeliz mastigou estoicamente seu pão seco, rumando posteriormente para a batalha, sabendo que não retornaria.

TEMPLO DE DIANA


Templo de Diana - Maravilha do Mundo Ásia Menor 450 a.C.


O motivo de orgulho para os gregos da época, o Templo de Diana/Ártemis, localizava-se na antiga cidade de Éfeso. A construção desta maravilha iniciou-se por ordem do conquistador Creso, rei da Lídia. A mais antiga edificação desse templo, reconstruído várias vezes, foi iniciada por volta do século X a.C. Famosa foi a reconstrução realizada por Ctesifonte. Media 129 metros de comprimento e era sustentado por 127 colunas em estilo jônico, todas com 18 metros de altura e um diâmetro de 2 metros. Muitas dessas colunas eram decoradas com escultura.

No interior do templo, encontravam-se estátuas do escultor grego Praxíteles e algumas das mais famosas pinturas da antiguidade. Os tesouros oficiais eram guardados nos seus subterrâneos. Na noite de 21 de julho de 356 a.C., um homem chamado Eróstato, que vivia da generosidade dos peregrinos, ateou fogo ao templo com o objetivo de imortalizar seu nome.

Na mesma noite nascia Alexandre o Grande, e segundo o historiador romano Plutarco, a deusa estava tão ocupada com o nascimento de Alexandre, que não teve tempo de ajudar seu templo ameaçado.O templo foi reconstruído por Alexandre, o Grande, e em 401 d.C. foi demolido por São João Crisóstomo. Os restos do suntuoso edifício transformaram-se em pedreira, e os habitantes da aldeia local utilizaram suas pedras para construção de suas casas.

RICARDO CORAÇÃO DE LEÃO


Ricardo Coração de Leão - O Rei Guerreiro da Inglaterra 08/09/1157 Domingo - 06/04/1199 Terça-Feira.


A Primeira Cruzada terminara em 1099 com a vitória dos cristãos e a Palestina com Jerusalém fora libertada dos turcos seldjúcidas. Mas em 1.187, Jerusalém caía nas mãos de Saludino, o sultão dos “infiéis” – como eram chamados pelos cristãos os seguidores do islamismo. Contudo, a Europa cristã não se conformou com a perda da Terra Santa: o papa enviou emissário a todos as cortes para organizar a campanha da reconquista. Os reis Filipe Augusto da França, Ricardo I da Inglaterra e Frederico Barba-roxa da Alemanha responderam logo ao apelo papal. Mas só Ricardo I, cognominado Coração de Leão por sua bravura e intrepidez nos campos de batalha, se destacaria de fato na Terra Santa. Ricardo, terceiro filho do Rei Henrique II da Inglaterra e de Eleanora da Aquitânia, recebeu o Ducado aos 15 anos e correspondia à atual região sul-ocidental da França, ao redor da cidade de Bordéus. Em 1183, quando morreu seu irmão mais velho Henrique, Ricardo tornou-se herdeiro do trono inglês e da Normandia, na atual França, que então pertencia aos soberanos ingleses. Contudo, as questões dinásticas obrigaram-no a renunciar a Aquitânia em favor de seu irmão João.

A recusa de Ricardo em fazê-lo deu início a um período de lutas nas quais Ricardo recebeu a ajuda do Rei Filipe Augusto da França. Contudo, perde esse auxílio logo, pois ofende a honra do rei ao rejeitar o casamento com sua irmã, Alice. Os caminhos da Inglaterra vão tomar outros rumos. Mas os interesses conjuntos ainda são fortes: a conquista da Terra Santa – ponto crucial das rotas comerciais para a Ásia e o símbolo da fé cristã – supera as desavenças das dinastias. Assim, Ricardo e Filipe concordam em participarem juntos, da Terceira Cruzada.

A causa apaixona-os, principalmente a Ricardo, que nela vê a oportunidade de viver como tantas vezes sonhara, isto é, como um verdadeiro cavaleiro e imperador de novas terras. As dificuldades para formar um grande exército não o intimidam e ele não vacila em impor taxas altíssimas – o “imposto de Saladino” - a todos os súditos que não fossem participar diretamente da Cruzada. Além disso, vende tudo o que pode, reunindo fundos para a campanha. Antes de partir para a guerra, em 1189, confia o governo a dois bispos, sob a supervisão de sua mãe, a velha rainha Eleonora de Aquitânia. Após atravessar a França, Ricardo permaneceu na Sicília com seu ex-inimigo e atual aliado Filipe até a primavera de 1191. Depois ruma para Chipre, dominada pelos bizantinos. Desejoso de chegar à Palestina precedido de glórias militares, além do fato de que a posição estratégica da ilha era altamente convidativa, acusa o governador grego da mesma de ter insultado sua noiva. Assim, sob esse pretexto, declara-lhe a guerra, conquista Chipre e torna-se herói.

A 8 de julho de 1191, segunda-feira, os exércitos de Ricardo e Filipe Augusto reúnem-se finalmente em Acre – a cidade fortificada na costa do Pacífico – que, rebatizada para Saint Jean d’Acre, existe hoje com o nome de Acco em Israel. A fortaleza é dominada em cinco semanas. Todavia, a rivalidade entre os aliados tornava-se cada vez mais grave: irrequieto e orgulhoso, Ricardo insulta rei ricardo Leopoldo da Áustria, enquanto suas relações com Filipe chegam a tal ponto, que este retorna para a França e entra em contato com o Príncipe João, irmão de Ricardo, para ambos partilharem o reino de Ricardo. Enquanto isso, Ricardo vence novas batalhas e leva os cruzados por duas vezes até o muro de J erusalém. Mas as notícias que recebe da Inglaterra sobre as tramas de Filipe e João o inquietam. Antes, porém, recebe do sultão Saladino o reconhecimento da posse das cidades costeiras da Palestina e a garantia do livre acesso dos cristãos ao Santo Sepulcro. Na viagem de volta à Inglaterra, a frota de Ricardo naufraga no mar Adriático, mas ele consegue salvar-se. Para evitar o território francês, resolve atravessar a Alemanha disfarçado. No entanto, é capturado em Viena, no dia 21 de dezembro de 1192, segunda-feira, por ordem de Leopoldo da Áustria, e confinado em um Castelo, às margens do Danúbio. Em princípios de 1193, Leopoldo é obrigado por Henrique VI a entregar seu precioso prisioneiro. Em fevereiro de 1194, Henrique VI liberta Ricardo, apesar dos pedidos de João e Filipe da França para mantê-lo na prisão. E a 16 de março de 1194, quarta-feira, Ricardo entra em Londres, sob aclamação popular. Coração de Leão teve pouco de líder político-administrativo e muito de chefe militar.

Em dez anos de reinado, não permaneceu em sua pátria mais de alguns meses. Sua fama vem de um destemor e uma grandiloqüência com marcante senso de moedas espetáculo. A cena da morte é um exemplo de como ele soube encarar o espírito heróico e improdutivo de seu tempo – Ricardo soubera que o Visconde Limoges, seu vassalo, encontrara uma valiosa moeda de ouro perto do Castelo de Chalus e como soberano feudal, exigiu que a moeda lhe fosse entregue. Não sendo atendido, resolveu sitiar o fortim do visconde. Durante a luta, uma flecha atingiu-lhe o ombro. Era o fim: a ferida gangrenava e o rei viu que estava morrendo. No tempo que lhe restou, proclamou seu herdeiro João e ordenou o perdão para o arqueiro que o alvejara.

A PEDRA DE ROSETA


Pedra de Roseta, 196 a.C.


Em 1799, perto de Roseta, cidade egípcia na embocadura do braço ocidental do Nilo, o exército francês encontrou a Pedra de Roseta, que seria a chave para decifrar a escrita hieróglifa do antigo Egito.

Este fragmento de basalto negro foi gravado por volta de 196 a.C., com três inscrições de idêntico conteúdo em louvor ao faraó Ptolomeo V, mas em três alfabetos diferentes: o hieroglífico, o demótico e o grego. Ao comparar as três versões, o egiptólogo Champollion, o jovem, conseguiu decifrar o significado dos hieróglifos e, assim, firmou as bases da egiptologia.

OS TRÊS REIS MAGOS


No tempo do Rei Herodes, três reis magos chegaram do Oriente a Jerusalém: Melchior, que era um ancião, Gaspar, um jovem branco, e Baltazar, um homem de raça negra e barba. Com a sua chegada, os reis magos anunciaram ao povo de Jerusalém que havia nascido o rei dos judeus em Belém. Ainda que todo o povo se tenha alarmado, Herodes deu-lhes permissão de viajar até Belém na busca do menino e pelo caminho uma estrela guiou-os até o berço onde estava o bebe com a sua mãe.

Os três reis ficaram alegres ao vê-lo e ofereceram os seus presentes: ouro, incenso e mirra. Depois disso, regressaram a sua terra por outro caminho, com medo da reacção de Herodes. Desde então, o dia 6 de Janeiro é celebrado em muitos países pela chegada dos reis magos. Neste dia, é considerada uma tradição dar presentes às crianças que se tenham comportado e carvão aos que foram maus durante o ano.

OS MALES DA COCA-COLA


Porque a Coca-Cola te faz alegre?

Você já pensou o que acontece com seu organismo depois de tomar uma Coca-Cola geladinha? Veja aqui, passo-a-passo, o que ocorre após ingerir Coca-Cola.

Você já imaginou porque a Coca-Cola te deixa alegre? É porque ela te deixa meio "alto", se é que vocês me entendem. Eles tiraram a cocaína da fórmula há quase 100 anos, sabe porque? Porque ela era totalmente redundante.

10 minutos - Uma quantidade parecida com 10 colheres de chá de açúcar golpeiam seu organismo (100% da recomendação diária). Com essa quantidade de açúcar, você só não vomita imediatamente porque o ácido fosfórico quebra o enorme sabor de açúcar, permitindo que a Coca não fique tão doce.

20 minutos - O açúcar do seu sangue aumenta, causando uma explosão de insulina. Seu fígado responde transformando todo o açúcar em gordura (que nesse momento é abundante).

40 minutos - A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, sua pressão aumenta e, como resposta, seu fígado joga mais açúcar em sua corrente sanguínea. Os receptores de adenosina no seu cérebro são bloqueados, evitando que você fique entorpecido.

45 minutos - Seu corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do seu cérebro. Fisicamente, é exatamente isso que acontece se você tomar uma dose de heroína.

60 minutos - O ácido fosfórico prende o cálcio, o magnésio e zinco no seu intestino grosso, provocando um aumento no metabolismo. Essa junção é composta por altas doses de açúcar e adoçantes artificiais. Isso também faz você eliminar cálcio pela urina.

65 minutos - A propriedade diurética da cafeína começa a agir, e faz você ter vontade de ir ao banheiro. Agora é certo que você ira defecar a junção de cálcio, magnésio e zinco; que deveriam ir para seus ossos, assim como o sódio e a água.

70 minutos - O entusiasmo que você sentia, passa. Você começa a sentir falta de açúcar, que faz você ficar meio irritado e/ou com preguiça. Essa hora você já urinou toda a água da Coca, mas não sem antes levar junto alguns nutrientes que seu corpo iria usar para hidratar o organismo e fortalecer ossos e dentes.Isso tudo será seguido por uma enorme falta de cafeína em poucas horas. Menos de duas, se você for fumante.

Mas não tem problema, toma outra Coca-Cola aí que vai fazer você se sentir melhor.

O REI NABUCODONOSOR


Nabucodonosor - Caldéia 622 a.C. 562 a.C.


“No nono ano do reinado de Sedequias, no décimo dia do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, avançou com toda a sua armada contra Jerusalém...”. É assim que a Bíblia começa a contar, no Livro dos Reis, uma história que se passou em 586 a.C., a conquista do reino de Jerusalém pelos exércitos de Nabucodonosor, a destruição da cidade e do templo, o cativeiro do povo judaico na Babilônia.Para o povo de Jerusalém, era o exílio e a escravidão. Para Nabucodonosor, uma conquista a mais. Para a história, uma ironia: conquistadores e conquistados, babilônia vencedores e oprimidos, ambos eram longínquos descendentes de um mesmo povo, o caldeu, assim como Abraão o era. Por volta de 3000 a.C., a Caldéia já era um país civilizado. Dividia-se em duas regiões, ocupadas por povos distintos: Sumero ao sul, habitada pelos sumerianos, e Acade ao norte, onde viviam os acadianos (semitas). Entre 2500 e 2000 a.C., chefes semitas fundaram, após guerras encarniçadas, o primeiro império babilônico, cuja capital foi Babilônia, nome que significa “Porta de Deus”.

A cidade de Babilônia logo se tornou o centro do comércio entre os povos do Oriente. O primeiro império da Babilônia atinge seu apogeu durante o reinado de Hamurabi (2100 a.C.) e duzentos anos após, a Caldéia é invadida pelos povos do Norte, como hititas e cassitas, que introduziram o cavalo na Mesopotâmia. Com essas invasões encerra-se o primeiro império babilônico.Por volta de 1300 a.C. é a vez dos assírios que, de antigos vassalos dos babilônicos, conquistam a Caldéia e formam um novo império. Sob Sargão II (722-705 a.C.). Senaqueribe (705-681) e Assurbanipal (668-626) esse império cresceu tanto, a ponto de icluir quase todo o mundo civilizado da época.

Mas o sucesso dos assírios foi menor que sua ambição: os novos territórios anexados fizeram o império inchar tanto que se tornou difícil governá-lo. E quem acabou dando o golpe de morte no império assírio foram justamente os caldeus, os semitas do sul. Chefiados por Nabopolassar, organizaram a insurreição e tomaram Nínive, a capital assíria, em 612 a.C. Era o nascimento do império caldeu, também chamado o segundo império babilônico.Com a morte de Nabopolassar, assume o poder seu filho Nabucodonosor. Ele tinha um objetivo bem definido: conquistar o que pudesse. Sem perder tempo, organizou o exército e lançou-se mundo afora. Os primeiros a cair foram os egípcios, expulsos da Síria, depois o reino de Jerusalém, Tiro, na Fenícia e grande parte da jardins suspensos da babilônia Arábia.

Poderoso e inventivo. A fama de Nabucodonosor não lhe veio apenas por causa de suas façanhas militares, mas também pelas obras que mandou realizar. Por exemplo: ruas pavimentadas com pedras de cal e com paredes revestidas de tijolos azuis polidos.

Fez também de sua capital a cidade mais rica do Oriente. Ergueu templos maravilhosos, com estátuas de ouro maciço, edifícios grandiosos e a mais famosa de suas obras: os Jardins Suspensos da Babilônia, desenhados sobre terraços elevados, cobertos de palmeiras e plantas raras. Dizem que foram construídos para matar a saudade que a Rainha Semíramis sentia dos jardins de sua terra.Tantas eram as riquezas acumuladas por Nabucodonosor na capital do império, que para protegê-las mandou construir uma terceira muralha em volta da cidade. nacudonosor Arqueólogos encontraram naquele local várias pedras com as seguintes inscrições: “Para que nenhum ataque hostil se aproximasse dos muros de Babilônia, fiz algo diferente dos que me precederam. Desejei um terceiro muro ao redor da cidade. Cavei um fosso para ele. Forrei seus lados com asfalto e tijolos cozidos.

Ergui uma parede de grande altura em sua borda exterior. Coloquei grandes passagens com portas de madeira decoradas com bronze. E, para humilhar os inimigos, para que eles jamais ousassem assediar o tríplice muro de Babilônia, eu cerquei a cidade com fortes correntes, como as ondas do mar, mas para que não ocorressem enchentes, cavei fossos e os provi de grandes represas de argila cozida”.

Era tanta a sua mania de grandeza, que resolveu reconstruir um grande templo desmoronado de modo que sua parte mais alta “rivalizasse com o céu”, como gostava de dizer. Essa edificação só poderia ser comparada à outra Torre de Babel, pois a base e a altura eram iguais. Foram empregados 58 milhões de tijolos e, no alto da torre mandou erigir um santuário consagrado a seu deus Marduk, representado por uma estátua de ouro, cujo brilho, de tão intenso, era vista a muitos quilômetros de distância.

Nabucodonosor acreditava num deus chamado Marduk e quem não se prostasse diante de sua estátua era atirado num forno acesso.

Em seus últimos anos de vida ficou demente e comeu grama. E louco morreu em 562 a.C.